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james stewart em “o maior espetáculo da terra” |
No vasto panorama do entretenimento, o CIRCO ocupa uma posição privilegiada. Mesmo em tempos de tevê e internet essa antiga arte ainda atrai a atenção de muitos espectadores. Circulando por espaços da cultura erudita e popular, impressiona pela versatilidade de atrações e o rico campo de referências culturais. Sua magia nos faz viajar na alegria dos palhaços, nas acrobacias dos malabares e na beleza do show de luzes e cores. Relatos garantem que esta arte que encanta crianças e adultos existe desde a antiguidade.
No Brasil apareceu no século 19, com famílias vindas da Europa, muitas de origem cigana. Algumas atrações foram adaptadas ao estilo brasileiro. O palhaço europeu, por exemplo, era menos falante, usando a mímica como base, já no nosso país, ele fala muito, utilizando a comédia escrachada, e também instrumentos musicais, como o violão ou a corneta. Eu sempre fui um apaixonado pela arte circense. Ainda garoto, tentei fugir com uma trupe humilde, mas meus pais chegaram a tempo de impedir a aventura inconsequente.
Tenho preferência pelo ilusionismo, porém também me deixa eufórico os trapezistas, as contorcionistas, as domadoras de cavalos e os domadores de leões, o Globo da Morte, o atirador de facas etc. Mesmo com o advento das novas tecnologias, o CIRCO ainda preserva a atenção de multidões. Reinventando antigas tradições e criando novos números, os picadeiros provam que a criatividade artística do homem é fabulosa. Talvez por isso, podemos dizer que “o show deve continuar”. O cinema, parceiro desse universo mágico desde a época da cena muda, contou fascinantes histórias circenses de tristeza e felicidade, camaradagem e bravura. Listo 10 desses filmes:
No Brasil apareceu no século 19, com famílias vindas da Europa, muitas de origem cigana. Algumas atrações foram adaptadas ao estilo brasileiro. O palhaço europeu, por exemplo, era menos falante, usando a mímica como base, já no nosso país, ele fala muito, utilizando a comédia escrachada, e também instrumentos musicais, como o violão ou a corneta. Eu sempre fui um apaixonado pela arte circense. Ainda garoto, tentei fugir com uma trupe humilde, mas meus pais chegaram a tempo de impedir a aventura inconsequente.
Tenho preferência pelo ilusionismo, porém também me deixa eufórico os trapezistas, as contorcionistas, as domadoras de cavalos e os domadores de leões, o Globo da Morte, o atirador de facas etc. Mesmo com o advento das novas tecnologias, o CIRCO ainda preserva a atenção de multidões. Reinventando antigas tradições e criando novos números, os picadeiros provam que a criatividade artística do homem é fabulosa. Talvez por isso, podemos dizer que “o show deve continuar”. O cinema, parceiro desse universo mágico desde a época da cena muda, contou fascinantes histórias circenses de tristeza e felicidade, camaradagem e bravura. Listo 10 desses filmes:
(The Circus, 1928)
direção de Charles Chaplin
com Charles Chaplin, Merna Kennedy e Henry Bergman
Confundido com um ladrão, vagabundo foge da perseguição da polícia e se vê no meio de um espetáculo circense. Ao tentar se desvencilhar dos policiais, ele arranca risos da platéia, que o confunde com um artista, e acaba sendo contratado. Logo, apaixona-se pela filha do dono do local.
(Freaks, 1932)
direção de Tod Browning
com Wallace Ford, Leila Hyams e Olga Baclanova
Em um circo de atrações bizarras, uma sedutora trapezista é cortejada por um anão. Ela o rejeita até descobrir que este herdou uma fortuna. Seu plano, forjado com um amante, é casar para depois envenenar o pequeno, mas logo a armação é descoberta e os amigos do anão se unem para vingá-lo.
(Chad Hanna, 1940)
direção de Henry King
com Henry Fonda, Dorothy Lamour, Linda Darnell
e Jane Darwell
e Jane Darwell
Rapaz do interior se junta a um circo e se apaixona pela amazona. Mais tarde, ele se enamora por uma circense em fuga.
(The Greatest Show on Earth, 1952)
direção de Cecil B. DeMille
com Charlton Heston, Betty Hutton, Cornel Wilde,
Gloria Grahame, Dorothy Lamour e James Stewart
Proprietário de circo rivaliza com um lendário trapezista pelo amor de uma garota da trupe. Convivendo com eles, um palhaço procurado pelo assassinato da mulher e um sádico domador de elefantes. Todos vivem momentos de apreensão e euforia, erguendo e reerguendo o espetáculo em cada cidade.
(Man on a Tightrope, 1953)
direção de Elia Kazan
com Fredric March, Terry Moore, Gloria Grahame
e Adolphe Menjou
e Adolphe Menjou
Um grupo de artistas circenses no Leste Europeu é vigiado pela polícia, que modifica o espetáculo com o objetivo de transformar tudo em uma peça de propaganda comunista. Orgulhoso e independente, o proprietário planeja cruzar a fronteira com a Áustria, fugindo da perseguição política. Mas tudo têm de ser feito com o máximo cuidado, pois há um espião entre os integrantes do circo.
(Carnival Story, 1954)
direção de Kurt Neumann
com Anne Baxter, Steve Cochran e George Nader
Uma jovem batedora de carteiras é pega em flagrante, furtando durante a apresentação de um circo norte-americano em Munique. Mas, em vez de ser denunciada, recebe uma oferta de emprego em um difícil número circense, se convertendo no vértice de um triângulo amoroso.
(Gycklarnas Afton,1954)
direção de Ingmar Bergman
com Ake Gronbert, Harriet Andersson e Gunnar Bjornstrand
No interior da Suécia, uma decadente companhia circense se prepara para um novo espetáculo. O diretor do circo vive uma relação infernal com uma jovem amante. A situação piora quando ela se deixa seduzir por um ator local.
(Idem, 1955)
direção de Max Ophuls
com Martine Carol, Peter Ustinov, Anton Walbrook
e Oskar Werner
e Oskar Werner
Uma dançarina e cortesã do século XIX, que ficou célebre por romances escandalosos, tem sua vida avaliada em um espetáculo circense.
(Trapeze, 1956)
direção de Carol Reed
com Burt Lancaster, Tony Curtis, Gina Lollobrigida
e Katy Jurado
e Katy Jurado
O filho de um trapezista tenta aprender com um famoso trapezista que sofreu um acidente no passado ao executar o triplo mortal. Gradativamente ganha a confiança do mestre, mas a amizade entre eles é ameaçada quando uma bela trapezista desperta a atenção dos dois.
(Circus World, 1964)
direção de Henry Hathaway
com John Wayne, Rita Hayworth, Claudia Cardinale
e Richard Conte
e Richard Conte
Empresário norte-americano leva seu circo por uma grande tournée pela Europa. Além de promover o espetáculo e tentar sanar os problemas dos componentes da trupe, ele tem outra tarefa importante a cumprir: encontrar a ex-mulher, que o abandonou anos antes, deixando a filha do casal para ele criar.
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